Posted: segunda-feira, 20 de junho de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , , , , 0 opiniões


Dizem que uma pessoa precisa de outra para ser feliz. Já acreditei muito nisso, muito mesmo. Porém, não hoje. Depois de passar por inúmeras experiências de fracasso no amor. Sim, tô falando de amor, não de amizade. Ninguém precisa de um alguém, do sexo oposto, pra ser feliz, é preciso aprender a ser feliz independente das pessoas, ninguém me ensina o que eu tenho que gostar, ninguém me ensina como sentir, tudo aprendo sozinha, vivendo.

Claro que não quero estar sempre sozinha, mas preciso, antes de deixar outra pessoa me conhecer, de momentos pra refletir comigo mesma e me conhecer, e depois de me dedicar um pouquinho à mim, dedicar tempo aos amigos, pra aprender, o que não consigo sozinha, com eles. Todo mundo precisa disso.

É preciso se sentir livre e independente dos outros. E, talvez, ser solteiro pareça a coisa mais abominável, chata e mesmo que, lá no fundo, a gente sempre busque um grande amor, um final feliz, o "pra sempre". Mas é preciso se preparar pra chegada do amor. Isso é sério. É preciso estar preparado pra "vida em par". Porque não é fácil, alguém já te disse que é fácil? Acho que não, né?

Quando acontece não é um "mar de rosas", não é "felicidade all the time" e nem te faz ver o lado romântico das coisas todo o tempo. Amar dói. Causa ansiedade, expectativa, dor. Sim, dor, de novo. Mas também tem o lado bom. Vários lados bons, na verdade. É bom ter alguém pra compartilhar, alguém que vai te ligar antes de dormir e dizer que te ama, que tu vai sonhar durante a noite, e no outro dia vai ser a mesma coisa, vai ser um ciclo vicioso, mas incansável.




(Repostagem de About What I Call Life)

Você vai encontrar alguém

Posted: terça-feira, 3 de maio de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , , 0 opiniões


que vai mudar a sua vida inteira, da noite pro dia.


Dizem que é quando menos esperamos que acontece. Contudo, pode surgir do nada, pode crescer aos poucos, pode ser uma amizade que é mais que amizade, pode aparecer de mil maneiras. Mas, um dia, o amor, aquele verdadeiro, aquele que vai virar tua vida de cabeça pra baixo, vai aparecer. Estando nós preparados, ou não. O amor aparece.

E esse amor vai mudar cada pensamento teu, vai te mostrar que a felicidade, ás vezes, depende de uma só pessoa. Vai te fazer sorrir sem motivos, e você vai se sentir a pessoa mais babaca do mundo por causa disso. Mas, ao mesmo tempo, você vai se sentir a pessoa mais feliz do mundo. Esse amor, vai transformar tuas prioridades em outras, mudar teus planos futuros, te fazer querer ser uma pessoa melhor, te fazer chorar por qualquer coisa, te fazer sonhar acordada.

Esse alguém, vai mudar a tua vida. Não vai te fazer sofrer, nem sentir ciúmes, ansiedade, medo, insegurança. Ele vai te fazer bem. Vai ser perfeito pra ti. Vai ser teu melhor amigo, teu porto-seguro, teu maior sonho. O amor da tua vida. E vai aparecer no tempo certo. No tempo de Deus, porque Ele tem moldado a vida e o caráter de vocês (e nós!) pro encontro, pro início, pro amor.

Quem foi que disse...

Posted: segunda-feira, 25 de abril de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , , , , 1 opiniões


...que parei de sonhar e me apaixonar? (Rosas - Replace)

Eu mesma achava que não havia mais espaço pra sonhos, e nem amores, em mim. Parece que todas as coisas que planejo não são aprovadas, que cada desejo futuro não pode se realizar e eu perco tudo do meu controle. Simplesmente, por que Deus quer me mostrar que eu não devo querer o controle de tudo. Eu não posso fazer pelas minhas próprias forças, eu não tenho forças. Mas só percebo isso depois cansar fazendo pelas minhas próprias mãos. Parece que gosto de mostrar pra mim mesma, e, cá entre nós, principalmente pros outros, que consigo sozinha, que sou auto-suficiente. Enquanto na verdade, quero aprovação.

Parece que eu pulava, e ainda pulo, de galho em galho, buscando atenção de alguma forma, de qualquer forma talvez, e só hoje percebo o quanto me machuco dessa maneira. Percebo também que não é ser amada, prestigiada, admirada, adorada, que vai me trazer realização. O ser humano nunca está contente. Está sempre querendo mais. E eu não sou diferente, mas preciso mudar.

Agora, os sonhos voltam pra mim, eu posso planejar e colocá-las nas mãos de Quem pode me ajudar, posso também esperar, sonhar, me apaixonar ... mas tudo isso, só se for da vontade dEle.

(Repostagem melhorada de Even Just To Dream)

Eu não superei.

Posted: segunda-feira, 18 de abril de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , , , , 0 opiniões

Já lutei contra tantas coisas, contra tantos problemas, fortalezas, medos e vontades. Mas existem coisas que eu, simplesmente, parei de lutar e passei a aceitar. Mesmo que doa, mesmo que machuque, mesmo que eu me sinta a maior idiota do mundo, eu parei de lutar. Parei de lutar há muito tempo.

Eu tenho tentado entender o que passa dentro da minha própria cabeça, quero entender como eu consigo aceitar coisas que são, certamente, inaceitáveis a ponto de deixar as coisas acontecerem sem tentar interferir. Essa sou eu, uma idiota teimosa sem um pingo de orgulho. Pra onde foi todo meu orgulho numa hora dessas? Cadê o amor próprio que eu jurava ter? Eu não sei.

Na verdade, eu não sei muitas coisas e, cada vez mais, acredito que por mais que eu caminhe, eu sempre acabo no mesmo lugar. Tenho andado em círculos. Tá mais do que na hora de procurar um novo caminho, de mudar, de achar o amor próprio, de voltar a ter um pouquinho de orgulho, porque uma dose de orgulho não faz mal pra ninguém, bem pelo contrário.



(Repostagem de About What I Call Life)

Tive traumas irreparáveis

Posted: quarta-feira, 6 de abril de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , , , , , 2 opiniões


...e uma alegria irretocável que espero manter daqui pra frente.




Eu já não sou mais a mesma. Não como eu era há cinco anos atrás ou, até mesmo, no ano passado.

Confesso que amadureci muito desde o início do ano. E que minha vida mudou radicalmente. Novas pessoas, vitórias, erros, responsabilidades, perdões, nostalgia e histórias fazem parte do meu agora. Olhando pra alguns meses atrás quase nem me reconheço. Vejo uma pessoa que tinha tudo nas mãos e nem sabia. Vejo uma guria precoce demais que se achava adulta sem nem ao menos ter responsabilidades.

Aprendi a dividir bem meu tempo, calar a boca quando o que mais quero é falar. Tô aprendendo a deixar o que passou no lugar que deve estar, no passado. Tenho engolido os nãos que Deus me enfia goela a baixo e já nem reclamo tanto, tenho aceitado com maturidade. Me sinto cansada, sobrecarregada, sensível, e até mesmo um pouco desprezada. Mas tudo bem, chega uma hora em que é preciso crescer, mudar, acordar, escovar os dentes, tomar café e continuar.

Mudei muito, mesmo, e hoje não preciso mais que acreditem na minha mudança para que eu tenha mudado de verdade. Aprovação de humanos não me atrai mais.

Quando tudo parece fazer sentido.

Posted: sábado, 2 de abril de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , , , , , 1 opiniões


Olhando meus rascunhos achei esse post e mais alguns, mas esse me chamou muito a atenção. Tinha apenas um título, e eu modifiquei. O título era "Quando tudo parece não fazer sentido." E eu nem lembro porque as coisas não estavam fazendo sentido, mas porque antes não faziam e agora fazem? Pensando nessas coisas foi que cheguei a algumas conclusões.

Passei um terço da minha da minha vida achando que as coisas em outras famílias eram melhores, que todas as pessoas eram felizes e tive que ser a filha de pais divorciados quando a maioria das crianças tinha pai e mãe casados e se amando. Eu gostava de ir na casa das minhas amigas, quando eu tinha uns 5 anos, por que as coisas eram tão "filme ou novela". Eu não sabia nada da vida.

Em quase dezessete anos de vida, morei em 7 cidades (não contando as mudanças do meu pai), em 11 casas ou mais, estudei em 7 escolas diferentes, conheci mais de mil pessoas e aprendi muito mais sozinha, com a vida, do que na escola ou com as pessoas. Com 10 anos, eu conseguia me virar sozinha, ia pra escola sozinha, escolhia se queria fazer dança ou teatro, cozinhava, arrumava a casa e tinha insônia.

Com 12 anos, eu tive que acordar pra realidade, decidir as coisas por mim, fazer minha mãe me escutar, chorar por ela não querer acordar pra realidade e ver que relacionamentos podem ser pra sempre, sim. Fiz minha mãe fazer o que queria por mais que fosse ruim pra ela. Me arrependi no início, depois aceitei.

Aos 13, eu sabia muito à respeito de "relacionamentos amorosos", adorava minha vida e levei anos pra me arrepender dela. Poderia culpar minha mãe por ter me dado liberdade demais, meu pai por não ter feito minha mãe feliz ou meus avós por não controlar minha mãe e terem deixado ela engravidar com 16 anos ... mas eu nunca fiz isso. Eu me culpei e durante anos levei essa carga comigo, em mim, dentro de mim. E por muito tempo eu chorei por não ser boa o suficiente pra mim mesma.

Até que acordei pra realidade, percebi que Deus foi maravilhoso comigo e eu pude cuidar da minha vida melhor do que ninguém. Pude ver que por muitos momentos, eu estive na beira do barranco, e fui pra longe dele. Não por obrigação, mas por escolha.

Então por que as coisas não faziam sentido? Por que talvez eu não fosse tão madura, por que eu queria fazer um drama básico pra chamar a atenção ou por causa de um momento de tristeza. Mas como sempre digo, a vida não é um drama. E hoje, eu vejo que tudo que vivi, tudo que passei, cada cidade, pessoa, lugar que conheci, fazem parte da minha história e foi o que me fez ser o que sou hoje. Uma pessoa dependente de atenção, sim. Não tão dependente de humanos. Mas, completamente, depende de Deus.

(Repostagem de Even Just To Dream)

Quando algo pesa demais.

Posted: terça-feira, 29 de março de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , , , 1 opiniões


Cada um carrega consigo uma bagagem. Até mesmo várias bagagens. Algumas pesadas e doloridas, outras pesadas, mas indolores. Existem, também, as leves que pesam sem motivos. Além, é claro, das leves que são, obviamente, leves. Eu tô falando sobre bagagens porque, querendo ou não, todos nós temos, uma ou muitas. E, essas bagagens, são o que nos guiaram para sermos o que somos hoje e grande influencia do que seremos depois. Carregamos pessoas, lugares, histórias, sorrisos, lágrimas, virtudes, valores, erros, quedas, acertos, família, relacionamentos. Mas, o que mais influenciará no nosso futuro são os relacionamentos. Eu diria, inclusive, que são os relacionamentos amorosos.

Toda vez que "nos apaixonamos" achamos que é um sentimento único, que vai ser pra sempre e que é a maior certeza da nossa vida. Que ilusão, né?! A gente acredita em qualquer promessa, em qualquer "eu te amo" sem a mínima intimidade, acreditamos em qualquer desejo carnal. Para, apenas no fim de tudo isso, percebermos que fomos precoces. Entramos na "vida amorosa" cedo demais, valorizamos além dos limites e, então, guardamos na nossa bagagem pessoal.

Mas, assim como está no livro "Eu disse adeus ao namoro" (de Joshua Harris), deixamos uma parte de nós em cada relacionamento que temos e esquecemos, completamente, de nos guardar. Mesmo que não haja contato físico, mesmo que sejam só palavras...Isso também vale e vale muito mais, na maioria das vezes. Tá mais doque na hora de perceber que nossa bagagem tá cada vez mais cheia, farta, já transborda. E quem vai penar muito pra carregar essas bagagens, somos nós mesmos e aquela pessoa com quem vamos dividir nossa vida no futuro.




"Finalmente chegou - o dia do casamento da Anna (...) Anna caminhava pela passarela em direção ao David. A alegria tomou conta. Este era o momento que ela tinha aguardado tanto. Ele segurou a sua mão carinhosamente, e se viraram para o altar. Mas no momento em que o celebrante começou a conduzir Anna e David nos votos matrimoniais, aconteceu o impensável. Uma garota se levantou no meio da congregação, caminhou em silêncio para o altar e tomou a outra mão do David. Uma outra garota se aproximou e ficou ao lado da primeira, e depois outra também fez o mesmo. Logo, uma corrente de seis garotas estavam ao seu lado enquanto ele fazia o voto para Anna. Anna sentiu um tremor nos lábios enquanto as lágrimas enchiam os olhos.
- Isso é algum tipo de piada? - ela sussurrou ao David.
- Me... me perdoe, Anna. - ele disse, olhando para o chão.
- Quem são estas meninas, David? O que está acontecendo? - ela perdeu o fôlego.
- São garotas do meu passado. Ele respondeu com tristeza. - Anna, elas não significam nada para mim hoje... mas eu dei uma parte do meu coração para cada uma delas.
- Pensei que o seu coração fosse meu. Disse ela. E é mesmo, é mesmo. Ele implorou. - Tudo o que sobrou é seu.
Uma lágrima correu pela face de Anna. Então ela acordou.
Anna me contou o seu sonho em uma carta. “Quando acordei me senti tão traída”, ela escreveu. “Mas logo fui atingida por um pensamento deprimente: Quantos homens se alinhariam ao meu lado no dia do meu casamento? Quantas vezes dei o meu coração em relacionamentos de curta duração? Será que vai sobrar alguma coisa para dar ao meu marido?” Frequentemente penso no sonho da Anna. Esta imagem desagradável me persegue." (Eu disse adeus ao namoro - Joshua Harris)

Das coisas que eu sinto.

Posted: domingo, 27 de março de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , , 1 opiniões


Ultimamente me frustro com as coisas que não posso mudar ou fazer. Mas o que mais me incomoda no momento é o fato de eu não poder mudar meu passado. Não posso mudar o que fiz, não posso deixar de lembrar das pessoas que decepcionei, de todas as vezes que larguei tudo o que eu já tinha construído, tudo que eu levei muito tempo para conseguir enfrentar e saber lidar, por um momento de alegria, que depois se transformou em um mês de sofrimento, é claro. Mas, apesar de não conseguir aceitar da forma que eu deveria tudo isso, eu sei que tudo me foi perdoado.

Eu não posso mudar as pessoas. Na verdade, até posso tentar, mas não depende apenas de mim a mudança, então me frustro porque não tenho esse poder. Eu gostaria de tirar a dor, o sofrimento, as coisas que afetam cada um que me cerca. Eu, muitas vezes, sofro com quem sofre, sorrio com quem sorri, choro com quem chora. E me sinto na obrigação de fazer algo pra mudar a vida de quem eu gosto.

Não posso mudar, também, os sentimentos alheios. Acho que isso é o quem mais me frustra, pois nunca acontecem da maneira que eu quero. E acho que isso é o pior de tudo também, porque eu não me frustro apenas comigo. Eu fico muito decepcionada comigo, com Deus e com as pessoas. Espero demais de quem não pode demais. Espero tudo de quem pode me oferecer muito pouco.



(Repostagem melhorada de Even Just To Dream)

All I ever wanted was live.

Posted: sexta-feira, 25 de março de 2011 | Por Mariane Müller | Labels: , , 1 opiniões

Eu queria que esse blog se chamasse "All I ever wanted was LOVE", mas já existia um com esse nome. Então, trocando apenas uma letra, eu transformei "amar" em "viver". E eu fiquei muito feliz por não poder usar o "love", porque eu percebi que, sim, tudo que eu sempre quis foi viver. O amor, de uma vez por todas, é lucro.

Me chamem de sem coração, de fria, forever alone, encalhada, solteirona maluca ou whatever. Mas eu me sinto extremamente indignada com essa "história de amor". Não sei se é um sinal divino ou ironia do destino, mas ultimamente tenho visto pessoas muito próximas de mim quebrando a cara com o amor.

Uns vão dizer “se quebraram a cara, é porque não era amor”, e eu não vou concordar. Porque não depende de apenas uma pessoa, mas de duas. E é tão ridículo pensar que o amor depende de duas pessoas e não apenas de uma. É isso que gera sofrimento, essa regra ridícula onde uma pessoa pra ser feliz depende de outra.